Seapa
A Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e a Fundação Banco do
Brasil formalizam na próxima segunda-feira, 20 de fevereiro, um convênio que
vai garantir a execução de um projeto-piloto de recuperação ambiental, em três
sub-bacias hidrográficas do Estado. A solenidade será às 10h, na sede da
empresa, na av. Raja Gabaglia, 1626.
O convênio, no valor total de R$
380,5 mil, vai garantir R$ 259 mil da Fundação Banco do Brasil e a
contrapartida de R$ 121 mil de horas técnicas da Emater-MG para a iniciativa.
Os recursos serão investidos em um estudo ambiental que vai subsidiar algumas
obras no Córrego da Velha, no município de Araçuaí (Vale do Jequitinhonha); na
bacia do Rio Paracatu, em Brasília de Minas e no Córrego do Fumaça, em
Porteirinha (Norte de Minas).
O trabalho será feito em parceria com
as prefeituras dos municípios, banhados pelos rios. Para tanto, também será
assinado nesta segunda-feira um termo de cooperação técnica, com os prefeitos,
conforme explica o gerente de Divisão de Inovação e Tecnologia Ambiental da
Emater-MG, João Carlos Guimarães. “Com as máquinas do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC), que as prefeituras receberam, vamos executar obras como
contenção de erosão, de barraginhas e readequação de estradas. As sub-bacias
possuem uma área de drenagem muito extensa, vamos atuar nas partes mais
criticas, dentro da área que está contida nesses três municípios”, pondera.
Zoneamento Ambiental Produtivo
Ainda de acordo o gerente da Emater-MG,
para desenvolver o projeto, a empresa vai aplicar a metodologia do ZAP
(Zoneamento Ambiental Produtivo), que utiliza imagens de satélite, estudos de
disponibilidade hídrica, mapa dos solos e paisagens existentes em cada
sub-bacia para assim compor o diagnóstico delas. “Essa é uma ferramenta de
trabalho, desenvolvida pela Emater, para identificar áreas de fragilidade e
potencialidades, seja no desenvolvimento da agricultura, como na proteção
ambiental, recarga e outros aspectos”, explica.
Para João Carlos Guimarães, esta será
uma iniciativa tão importante como outras já feitas na bacia do Rio São
Francisco há alguns anos, porém mais ágil, pois os técnicos não precisam se
deslocar para coletar dados. “Hoje essa ferramenta permite que os
extensionistas façam um pré-estudo com as imagens de satélites e os mapas, indo
a campo somente para checar, ganhando tempo”, argumenta.
Conforme o gerente, o projeto
recuperação de sub-bacias é um trabalho importante para a Emater-MG, pois “está
dentro da agenda de segurança hídrica e sustentabilidade que a Emater se
prontificou a trabalhar, em consonância com o próprio Estado e suas
diretrizes”, justifica.
Fonte Original: FAEMG